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Prédio Dom Pedro I, na reitoria da UFPR, foi o primeiro a ser ocupado por universitários | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Prédio Dom Pedro I, na reitoria da UFPR, foi o primeiro a ser ocupado por universitários| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Mesmo com a desocupação das escolas estaduais, onde estavam estudantes secundaristas, os alunos e servidores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) continuam o movimento de paralisação contra a PEC 241, que passou a tramitar no Senado sob o número de PEC 55 no dia 26 de outubro.

Desde a ocupação do prédio Dom Pedro I, na Reitoria da UFPR, outros cinco prédios já foram ocupados pelos estudantes: Dom Pedro II, também na Reitoria, Departamento de Educação Física e Prédio de Saúde II no Jardim Botânico, Campus de Artes, no Batel e o Prédio Professor João José Bigarella, que fica Centro Politécnico. Este último foi ocupado por estudantes do curso de geografia na terça-feira (1). De acordo com o movimento OCUPA UFPR, alunos de pelo menos 18 cursos aderiram à greve estudantil.

Servidores

Os servidores da UFPR também estão em greve contra a PEC por tempo indeterminado. O Sinditest, sindicato que representa os servidores da universidade, afirma que cerca de 30% funcionários estariam trabalhando, cumprindo o percentual previsto por lei. O percentual só não estaria sendo cumprido nos prédios em que há ocupação dos estudantes, já que os funcionários não têm acesso aos locais de trabalho.

No Hospital de Clínicas (HC) cerca de 60% dos funcionários continuam trabalhando, já que a adesão à paralisação é menor. De acordo com um dos diretores do Sinditest, Anderson Spier Gomes, os serviços à população não estão sendo prejudicados. “A preocupação dos servidores é que, com a PEC, os serviços públicos deixem de existir. Hoje o hospital funciona com menos funcionários, mas se a PEC entrar em funcionamento, talvez ele seja fechado”, afirmou o diretor.

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