Nos últimos 13 dias, nove ônibus foram incendiados e seis policiais militares foram assassinados fora de serviço na região metropolitana de São Paulo. Na noite de terça-feira, um policial militar também foi atacado com seis disparos, mas escapou ileso. A Polícia Militar (PM) não confirma se os casos estão vinculados. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), reagiu ontem dizendo que cinco pessoas envolvidas nos ataques a ônibus foram presas e que outras já foram identificadas. Em 2012, já são 40 PMs mortos. Em 2011, foram assassinados 47, sete em serviço.
Os ataques a ônibus se intensificaram nos últimos dois dias. Os veículos ficaram destruídos, mas ninguém se feriu. Algumas linhas deixaram de circular na noite de ontem. A falta de transporte gerou protesto de usuários, que fecharam por 40 minutos a Avenida Cruzeiro do Sul.
Os incêndios de ônibus aumentam a hipótese de uma ação comandada por criminosos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC). A polícia suspeita de uma retaliação à operação que deixou seis mortos, em maio, e à transferência de um dos chefes da quadrilha para um presídio de segurança máxima.
Empresas de transporte emitiram um toque de recolher que complicou a vida de quem precisa do sistema. A polícia está em alerta na cidade e determinou que homens à paisana fossem espalhados pelas linhas de ônibus para evitar novos ataques ao transporte público.
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