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Movimento

Feriado começa com filas nos aeroportos do país

O feriado prolongado começou com filas nos aeroportos. No Rio de Janeiro, a chuva causou o fechamento do Aeroporto Santos Dumont. Segundo a Infraero (estatal que administra os aeroportos do país), o terminal fechou às 14h50 para decolagens e às 15h22 para pousos. No fim da tarde, as filas de passageiros cruzavam o terminal.

O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, registrava, até as 16h30, cerca de 40% dos vôos com mais de 45 minutos de atraso.

Os reflexos desses problemas foram sentidos pelo país. No Aeroporto Afonso Pena, na região de Curitiba, quase 32% dos vôos registraram atrasos superiores a uma hora, ontem.

Entre 6 e 17 horas, 97 vôos estavam previstos para pousar ou decolar do terminal. Destes, 31 chegaram ou saíram do aeroporto com atraso superior a uma hora. O tempo médio de espera dos passageiros foi de 1h40. Outros 46 tiveram atrasos entre 15 minutos e uma hora e dois vôos foram cancelados.

Sindicato descarta greve

São Paulo – O feriado prolongado do Dia do Trabalho – em 1.º de maio – promete ser tranqüilo nos aeroportos do país. Segundo o diretor do Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao Vôo, Ricardo Roberto de Castro Magalhães, que representa os funcionários da Defesa Aérea da Aeronáutica, os controladores de vôo civis vão trabalhar normalmente.

"Os controladores fizeram uma assembléia no último dia 17 e deixaram o estado de greve em que se encontravam para dar crédito de confiança ao governo para que as negociações prossigam sem confusões", explica Magalhães. "Deste modo, os controladores vão continuar seu trabalho normalmente, e não haverá greve durante o feriado", completa o diretor.

Brasília – O DEM (ex-PFL) ameaça ingressar com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir que a oposição tenha direito a indicar a maioria dos integrantes da CPI do Apagão Aéreo que será instalada na Câmara. O regimento da casa prevê que a comissão deve ser composta com base no tamanho das bancadas partidárias na Câmara – o que assegura à base aliada do governo a ampla maioria na CPI.

O líder do DEM na Câmara, Onyx Lorenzoni (RS), admitiu que o pedido da oposição fere o regimento da casa. Mas ele argumenta que a Constituição assegura à minoria o direito de investigar ações do governo.

Segundo Onyx, a Constituição deve ser respeitada acima de qualquer determinação regimental. "Se a Constituição diz que a minoria, em nome da sociedade, tem direito de investigar, ela não pode ter esse direito restringido. O regimento não pode se sobrepor à determinação constitucional", diz.

Relatoria

Os partidos de oposição também estudam ingressar no STF com pedido para que o DEM, o PSDB ou o PPS tenham direito a um cargo no comando da CPI do Apagão. Onyx disse que se a base aliada não respeitar o tamanho dos blocos na escolha do presidente e do relator, seu partido irá ingressar no STF com mandado de segurança.

O bloco PSDB, DEM, PPS é o segundo maior da Câmara – por isso o líder argumenta que os três partidos teriam direito a indicar um dos cargos para o comando da CPI.

O regimento da Câmara, no entanto, prevê apenas que a maior bancada ou bloco tem a prerrogativa de ficar com a presidência da comissão.

Cabe ao presidente da CPI, segundo o regimento, escolher quem será o relator. Como o PMDB – maior partido da Câmara – ficará com presidência da comissão, o partido deve indicar o PT para a relatoria e assim seguir a estratégia da base aliada de evitar que a oposição tenha o controle da CPI.

A deputada Solange Amaral (RJ), uma das indicadas pelo DEM para compor a CPI como titular, se mostrou favorável à ação no STF para garantir que a oposição consiga um dos cargos de comando da comissão. "Não dá para o governo querer transformar a CPI em chapa-branca. É uma questão regimental. O governo está querendo tudo, mas no Legislativo ele tem que saber compartilhar", criticou.

O PSDB e o DEM já indicaram os seus representantes para a CPI. Os tucanos escolheram os deputados Vanderlei Macris (SP), Gustavo Fruet (PR) e Zenaldo Coutinho (PA) como titulares.

Além de Solange Amaral, o DEM indicou Vítor Penido (MG) e Vic Pires Franco (PA). Com exceção de Fruet, PSDB e DEM escolheram para titulares da comissão deputados novatos na Câmara.

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