
São Paulo Novo susto ontem no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O piloto de um Fokker-100 da TAM procedente de Maringá, com 44 passageiros a bordo, foi obrigado a arremeter o avião (subir de novo) quando se preparava para pousar na pista auxiliar do aeroporto. No momento da operação, às 7h26, o aeroporto estava encoberto pela neblina. Às 7h42, e depois de algumas voltas no ar, o piloto do vôo JJ 3400 pousou com sucesso a aeronave.
Em nota, a TAM informou que o procedimento de arremetida consiste em manobra "prevista na aviação comercial, sendo realizada por motivo de segurança sempre que o piloto julgar esta ação necessária".
Esta também é a opinião de outros pilotos e do brigadeiro Jorge Kersul, chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que estava quarta-feira em Congonhas acompanhando as investigações sobre as causas do acidente com o Airbus da TAM.
"Arremeter, tanto com toque no solo (aparecentemente, o caso do Airbus) quanto no ar, é um procedimento padrão de segurança. É normal, mas não freqüente", disse o brigadeiro, acrescentando que se o piloto demorar a tomar a decisão pode não ter sucesso na manobra.
Já a Infraero, estatal que administra os aeroportos de todo o país, informou por meio de sua assessoria que o avião da TAM arremeteu porque estava muito alto para pousar e que a decisão de arremeter é comum e vista como um procedimento seguro.



