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Objetivo é pacificar as relações no campo. | Edson Mazzeto/Gazeta do Povo
Objetivo é pacificar as relações no campo.| Foto: Edson Mazzeto/Gazeta do Povo

Um acordo para pacificar o conflito na região de Quedas do Iguaçu está sendo costurado pela Ouvidoria Agrária Nacional, que realizou duas reuniões em Curitiba nesta semana – motivadas pela morte de dois sem-terra na quinta-feira (7). A Araupel – empresa madeireira que atua na área disputada e está com os títulos de posse contestados na Justiça – propôs que as centenas de famílias deixassem o local do acampamento e fossem para outra área da fazenda.

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Agora, a Araupel propõe que os acampados se mantenham no local, desde que seja formalizado que não atrapalharão as atividades da empresa, e ainda sugere que os interessados podem se mudar para uma área de 190 hectares, mais ao Norte da fazenda.

Em reuniões anteriores, a empresa não abria mão de que os acampados saíssem da área ocupada. A proposta será apresentada ao MST na tarde desta terça-feira, mas representantes de várias entidades que acompanham a questão na área acreditam ser possível que o acordo seja fechado. Uma reunião com o movimento – em que deve ser anunciada a resposta – foi agendada para a manhã de quinta-feira (14).

Para a Ouvidoria, é essencial apaziguar os ânimos e encontrar meios de convivência pacífica entre acampados e funcionários da Araupel até que a questão seja solucionada, definitivamente, pela Justiça – que analisa quem tem direito à posse da área. “Lá está igual uma churrasqueira, com o fogo apagado, mas ainda em brasa. Se abanar, complica tudo”, comentou o assessor especial para assuntos fundiários no Paraná, Hamilton Serighelli.

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