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Um anexo de 3,9 mil metros quadrados, com quatro andares, leitos para 100 crianças, 40 unidades de UTI readequadas, centros de cultura e psicologia, biblioteca e auditório - tudo custeado exclusivamente por doações. O projeto do hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, é uma prova de que a solidariedade pode fazer a diferença e deve ser considerado por pessoas que ficaram com receio de fazer doações por causa das prisões, na semana passada, de representantes de duas ONGs, acusados de desviar dinheiro.

Segundo a diretora de Relações Institucionais do Pequeno Príncipe, Ety Cristina Forte Carneiro, em 2004 as doações responderam por 3,47% do orçamento do hospital; no ano passado, o porcentual subiu para 4,93%. "Neste ano, a meta é captar R$ 7 milhões, cerca de 5,5%", afirmou. Só no ano passado, o Pequeno Príncipe fez 24 mil internações, 14 mil delas cirúrgicas e 200 mil atendimentos ambulatoriais. Quem quiser saber sobre as doações deve ligar para o número 310-1080.

Outra instituição que depende de doações é o Hospital Erasto Gaertner, referência nacional no tratamento de pessoas com câncer. O hospital recebe cerca R$ 300 mil em doações por mês, de acordo com o superintendente, Luiz Antônio Negrão Dias. As doações respondem por cerca de 30% do orçamento mensal do hospital, que gira em torno de R$ 3 milhões. No ano passado, o Erasto Gaertner atendeu 204 mil pessoas. De janeiro a julho deste ano, foram 114 mil, e a meta é terminar 2006 com 215 mil atendimentos. Informações podem ser obtidas pelo telefone 0800-6434888.

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