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São Paulo – Apesar da Copa do Mundo, do feriado e dos recentes atentados do Primeiro Comando da Capital (PCC), os organizadores da 10.ª edição da Parada do Orgulho GLBT estão otimistas e esperam cerca de 2 milhões de pessoas no evento de hoje. Se o público for confirmado, a festa se manterá como a maior parada homossexual do mundo.

O evento, que terá mais de 20 trios elétricos, deve começar as 14 horas e terminar até as 20 horas, segundo acordo firmado com a prefeitura. Os carros de som sairão da Avenida Paulista, passarão pela Rua da Consolação e irão até a Praça Roosevelt. "Nós não estamos preocupados com o número de participantes, mas quanto mais gente, melhor’’, afirma o presidente da Associação da Parada do Orgulho GLBT, Nélson Matias Pereira.

A participação dos estrangeiros, afirma, deve ser menor neste ano por causa da onda de violência que tomou conta da capital em maio.

No ano passado, participaram do evento 2,5 milhões de pessoas, de acordo com a associação; ou 1,8 milhão, segundo a Polícia Militar. Desses, 13% eram de fora de São paulo, segundo a SPTuris.

Além de menos estrangeiros, o público poderá ser reduzido porque a festa está sendo realizada no meio de um feriado e a previsão do tempo não é nada favorável. Além disso, pela primeira vez a festa – que sempre é realizada aos domingos – ocorrerá em um sábado. O motivo da mudança foi o jogo da seleção brasileira com a Austrália.

Este ano, o evento teve polêmica entre os organizadores e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que quer cobrar uma taxa de R$ 79 mil para controlar o trânsito durante a festa. Os organizadores dizem que não têm caixa para pagar a CET.

Justiça

Por isso, a cobrança deve ser decidida na Justiça. Advogados contratados pelos organizadores do evento estão preparando um recurso contra a CET e devem entrar com um pedido de suspensão da cobrança assim que os avisos de multa chegarem. O órgão informou que vai fazer seu trabalho mesmo sem o pagamento.

A CET alega que há exposição de marcas e venda de produtos na Parada, o que caracteriza o evento como comercial.

Na quinta-feira, a CET, mesmo sem receber nada, já monitorou o trânsito no Largo do Arouche onde ocorreu uma feira da comunidade gay em São Paulo.

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