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Paraná confirma primeiro caso de zika vírus no estado

Paciente é uma mulher de 48 anos, moradora de São Miguel do Iguaçu, região Oeste do estado. Ela apresentou os sintomas da doença em maio deste ano

Assim como no caso da dengue, não deixar água parada em casa é uma forma de prevenir os casos do zika vírus | Josi Pettengill/Secom-MT
Assim como no caso da dengue, não deixar água parada em casa é uma forma de prevenir os casos do zika vírus (Foto: Josi Pettengill/Secom-MT)

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou nesta terça-feira (14) o primeiro caso de zika vírus ocorrido no Paraná. A doença é considerada uma espécie de “prima” da dengue. Trata-se de uma mulher de 48 anos, moradora de São Miguel do Iguaçu, na região Oeste do estado, que apresentou sintomas em maio deste ano. Ela passa bem.

Antes de diagnosticá-la de zika, as equipes investigaram a possibilidade de contaminação por dengue e parvovirose, que foram descartadas. A amostra de sangue da paciente foi enviada ao laboratório da Fiocruz, que confirmou o diagnóstico de zika vírus.

Identificado no país há cerca de dois meses, o zika vírus já soma casos confirmados em ao menos outros oito estados, segundo o Ministério da Saúde e secretarias estaduais. Até o dia 3 de junho haviam sido confirmados casos da doença na Bahia, Rio Grande do Norte, São Paulo, Alagoas, Pará, Roraima e Rio de Janeiro, além do Maranhão.

Vetor

Além do mesmo vetor, o mosquito Aedes Aegypti, o zika vírus tem outra característica parecida com a “prima”: parte dos pacientes contaminados não apresenta sinais da doença. A estimativa é que apenas 18% das pessoas que têm contato com o zika vírus apresentem sintomas, segundo informações do Ministério da Saúde.

Tanto a zika quanto a dengue – e também a febre chikungunyia – provocam febre, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, além de manchas na pele. As características semelhantes justamente podem atrapalhar o diagnóstico mais preciso.

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