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Mãe muda versão e confessa que consumia crack quando Lavínia foi morta

A mãe da menina de nove anos Lavínia Rabech da Rosa, encontrada morta em casa com sinais de estrangulamento no final de semana, em Curitiba, confirmou à Polícia Civil na tarde desta terça-feira (18) que consumia drogas e estava em casa na hora em que a filha morreu. Em depoimento, três vizinhos afirmaram que a mãe, a papeleira Maura da Rosa, usava crack diariamente com o principal suspeito do assassinato, o andarilho Mariano Torres Ramos Martins, de 45 anos. Maura não quis falar com a imprensa. Essa é a terceira versão que ela dá à polícia.

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O poder Legislativo começou nesta terça-feira (18) a discutir maneiras de combater a pedofilia no Paraná. A iniciativa veio depois que o estado teve vários casos de violência sexual contra crianças no mês de novembro, como o da menina Rachel Genofre, nove anos, que foi encontrada morta em uma mala na rodoviária da capital.

Durante a manhã, uma reunião foi realizada na Assembléia Legislativa para discutir como o estado pode se organizar em relação ao problema da violência contra crianças. A possibilidade de alocação de recursos para o enfrentamento da pedofilia por meio de emendas parlamentares foi debatida, além da criação, por parte da Secretaria da Segurança Pública (Sesp), de um relatório com as investigações dos casos ocorridos no mês de novembro, já chamados por alguns parlamentares de "novembro do terror".

Segundo Thelma Alves de Oliveira, secretária estadual de Criança e Adolescente, o estado trabalha na ampliação do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria) para mais cinco cidades do Paraná. Entre 2009 e 2010, também haverá a implementação de uma ficha universal de notificação de violência contra criança nos atendimentos médicos e fortalecimento do 181, como canal de denúncia para crimes. Além disso, haverá o Programa Atitude, com o intuito de combater violações dos direitos das crianças, que funcionará em 10 cidades do estado a partir de março de 2009.

Na Assembléia também foi apresentado um projeto , de autoria do deputado estadual Antonio Belinati (PP), que autoriza o governo estadual a criar uma secretaria de combate à pedofilia. Durante as discussões, os deputados aproveitaram a oportunidade para lançar outras idéias, como campanhas nas faturas de água e luz eurnas em colégios para facilitar denúncias.

Caso Rachel

Na Câmara Municipal, o tom da conversa foi semelhante. Michael Genofre, pai de Rachel Genofre, nove anos, que foi encontrada morta em uma mala na rodoviária da capital, com sinais de violência sexual, participou da reunião com vereadores durante a tarde. O presidente da Comissão de Segurança Pública e Defesa da Cidadania, vereador Pedro Paulo (PT), disse que a sociedade espera por respostas dos casos de violência.

Com a proposta de articular um movimento de combate e prevenção à pedofilia, Genofre disse que este seria o primeiro passo de envolvimento social na cidade de Curitiba contra a pedofilia.

Uma audiência pública, com a participação de deputados federais da Frente Parlamentar de Combate à Exploração Sexual Infanto-Juvenil, está prevista para o dia 5 de dezembro. Na ocasião, serão discutidas maneiras de evitar e prevenir a violência contra crianças.

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