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turbulência

Passageiros enfrentam momento de pânico

Os passageiros disseram que passaram por momento de pânico. O agente de viagens Mario Rogerio Miki, da StarOver Turismo, de Curitiba, não se feriu porque conseguiu afivelar o cinto em tempo. "Foi tudo muito rápido", conta. "Primeiro parecia que estávamos surfando em uma onda, depois veio uma queda brusca, que não durou mais que dois segundos. Fiquei preocupado."

Apesar de ter experiência em voos internacionais, o agente garante nunca ter presenciado algo parecido. Ele também ressalta a importância de seguir as orientações da tripulação. "Tenho curso de comissário de bordo", conta. "Pode parecer chatice, mas os avisos para manter os assentos na posição vertical e apertar os cintos e o limite de 6 kg para as bagagens de mão têm por objetivo a segurança do voo e dos passageiros."

A empresária Marilda Torres, de 56 anos, voltava de uma viagem de férias aos Estados Unidos. Marilda cortou os supercílios, ficou com os olhos roxos e teve hematomas por todo o corpo. A empresária disse que costuma visitar o filho em Dallas, Texas, mas nunca tinha passado por um susto tão grande. Ela contou que ficou com o cinto de segurança durante toda a viagem, como de costume.

No momento da queda, ela havia levantado para levar a bandeja do lanche para a comissária de bordo, que havia esquecido de recolher o material. Marilda estava no corredor e disse que flutuou durante a turbulência, caindo depois sentada entre os bancos, com a perna esticada. Segundo ela, foi um pânico geral, como em um filme de terror. As crianças foram as que mais gritaram, de acordo com a empresária.

"Tive a sensação de um elevador caindo", conta. "Disseram que a queda foi de 900 metros, mas eu acho que foi ainda mais. Foi um grande susto. Fui puxada por uma força muito grande, que me empurrava nem sei para onde. Meu marido me viu caída no chão, tirou o cinto e foi me socorrer. Aí, houve uma nova turbulência e ele acabou subindo e descendo na aeronave."

A empresária disse que logo que chegou em Cumbica perguntou para o piloto o que havia ocorrido. Recebeu em resposta a informação que o avião tinha caído em um "buraco", que não tinha sido avisado pelo radar. Ela diz que agora está tranquila, pois "passou a sua vez de morrer".

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