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Novos preços do pedágio | Divulgação/ABCR
Novos preços do pedágio| Foto: Divulgação/ABCR

As tarifas de pedágio cobradas na região de Maringá ficarão entre R$ 0,30 e R$ 0,50 mais caras para carros a partir do próximo sábado (1º). O aumento no valor cobrado pela concessionária Viapar - que administra quase 500 quilômetros de rodovias das regiões Noroeste, Norte e Oeste do estado – foi divulgado nesta quarta-feira (28).

Em média, as tarifas do sistema paranaense de pedágio serão reajustadas em 4,69%. A mudança solicitada por seis concessionárias foi autorizada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER).

Na área de atendimento da Viapar, o reajuste chega a ser maior do que a média estadual em algumas praças. Em Campo Mourão, Corbélia e Floresta , por exemplo, a tarifa para carros de passeio sobe de R$ 8,70 para R$ 9,20, aumento de 5,74%.

Nas praças de Arapongas e Mandaguari, o reajuste é de 5,17%, passando de R$ 5,80 para R$ 6,10. Já em Presidente Castelo Branco , o valor cobrado passa de R$ 7,90 para R$ 8,20; aumento de 3,79%.

Em relação a motocicletas, a tarifa subirá 20 centavos em cinco praças: Floresta, Campo Mourão e Corbélia (de R$ 4,40 para R$ 4,60); Arapongas e Mandaguari (de R$ 2,90 para R$ 3,10). Em Presidente Castelo Branco , os motociclistas terão de desembolsar de R$4,10, R$ 0,10 a mais do que é pago atualmente.

Reajuste ficou abaixo da inflação

Segundo o diretor regional da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), João Chiminazzo Neto, pelo segundo ano consecutivo, o percentual médio do Paraná foi menor do que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) - do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),- que ficou em 5,99%.

Chiminazzo também explicou que alguns reajustes para mais ou para menos são feitas para que o troco seja facilitado. "No ano passado, algumas empresas tiveram que arredondar a tarifa para facilitar o troco, aumentando um pouco mais o valor. Nesses casos, ela faz a adequação para um valor menor", explicou.

A fórmula de aumento é baseada numa combinação de diversos índices de variação de preços de obras e serviços voltados a rodovias, como terraplanagem, pavimentação, obras de arte especiais e consultoria . Também são levados em conta o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) e o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M).

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