Joinville e Florianópolis A Polícia Civil de Santa Catarina anunciou que o pedreiro Oscar Gonçalves do Rosário, de 22 anos, está preso pelo estupro e assassinato de Gabrielli Cristina Eichholz, de 1 ano e 7 meses. A menina foi atacada na Igreja Adventista do Sétimo Dia, em Joinville, no dia 3 de fevereiro. Gabrielli morreu quando era levada para o hospital, minutos depois de ter sido encontrada no tanque batismal do templo.
O acusado foi preso por policiais de Joinville, segunda-feira, quando dormia em sua residência, em Canoinhas (SC). Ele morava com os pais e outros três irmãos, todos menores, e não esboçou qualquer reação ao ver os policiais na sua casa. Já na delegacia, não demorou a confessar o crime ao delegado da Divisão de Homicídios, Rodrigo Bueno Gusso.
Rosário estava na lista de suspeitos da polícia porque testemunhas afirmaram que ele saiu às pressas de Joinville no mesmo dia do crime. O rapaz contou que estava bêbado e passava pela rua quando viu a menina brincando no pátio da igreja. "Segundo ele, a menina estava sozinha e acabou levando a vítima para o lugar onde cometeu o crime", disse o delegado.
Oscar contou que violentou Gabrielli na escadaria do prédio. Enquanto isso, cerca de 200 pessoas acompanhavam o culto. Logo em seguida, o pedreiro fugiu da cidade.
"O desespero já passou, o choro, e agora não tenho palavras nem lágrimas. Não tenho mais nada. Só o coração abalado", lamentou a mãe de Gabrielli, Andréia Eichholz.
O acusado chegou a Joinville num forte aparato policial. Quatro delegados e cerca de 20 policiais fizeram parte do comboio que levou Rosário até a delegacia regional. A polícia informou que não está definido em qual local ele ficará preso, por temer por sua segurança.



