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O fechamento da emergência do Evangélico ocorreu na terça-feira (25) | Antonio More/Agência de Notícias Gazeta do Povo
O fechamento da emergência do Evangélico ocorreu na terça-feira (25)| Foto: Antonio More/Agência de Notícias Gazeta do Povo

Pelo terceiro dia seguido, o Hospital Evangélico de Curitiba continua sem receber novos pacientes nesta quinta-feira (27). A informação foi repassada pelo atendimento aos pacientes no telefone geral do hospital. Um problema financeiro pontual seria o causador do fechamento. A situação persiste desde a manhã de terça-feira (25).

Por telefone, a informação repassada por uma funcionária da instituição foi de que o pronto-socorro continuará fechado, mas que o atendimento para consultas marcadas deve ser retomado na sexta-feira pela manhã.

Até as 9h15, entretanto, a reportagem ainda não havia conseguido contato com a assessoria de imprensa para confirmar se haveria reabertura do hospital.

Os pacientes que perderam atendimento marcado até esta quinta-feira terão que reagendar a consulta a partir de sexta.

Corte de repasses

Membros da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Curitiba estiveram na instituição para avaliar a situação e pediram um plano ao Evangélico para a reabertura do hospital. A prefeitura deu prazo até esta quinta para que o plano fosse entregue. Até as 9h30, a secretaria ainda não havia recebido resposta do hospital.

A prefeitura informou que, caso o hospital não volte a receber novos pacientes, haverá corte no repasse de verba pública feita ao Evangélico.

O hospital recebe dois tipos de verba do poder público que podem ser interrompidos: repasse por produtividade - atendimento aos pacientes - e incentivos do Sistema único de Saúde (SUS) por ser um hospital de "porta aberta", ou seja, por ter um pronto-socorro que, teoricamente, deveria receber quaisquer pacientes que buscassem atendimento direto com médicos do local.

Para administrar a crise do Evangélico, que afeta o atendimento à saúde pública em Curitiba e Região Metropolitana, os atendimentos do Siate e do Samu são repassados para os outros hospitais de "porta aberta": Hospital Cajuru, Hospital do Trabalhador, Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, e Hospital Nossa Senhora do Rocio, em Campo Largo.

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