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Mensagens de criminosos foram interceptadas no presídio federal de Catanduvas, no Oeste do Paraná, pela Polícia Federal (PF). As tentativas de comunicação dos detentos com pessoas de fora da penitenciária aconteceram em março deste ano e em novembro de 2007. O Departamento Penitenciário Nacional (Depen), ligado ao Ministério da Justiça, no entanto, divulgou uma nota nesta segunda-feira (19) afirmando que o sistema de inteligência não permite a comunicação dos presidiários com o ambiente externo.

A polêmica surgiu após a Polícia Civil do Rio de Janeiro ter informado que a ordem para os atentados que aconteceram naquele estado no fim de semana partiu de detentos que estão em Catanduvas. A informação, porém, foi desmentida pelo Depen. A nota diz que "em conversa por telefone com o diretor do Sistema Penitenciário Federal, Wilson Damazio, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Mariano Beltrame, negou veementemente que essa informação tenha partido da inteligência da Polícia Civil daquele estado".

Em março, uma advogada carioca foi flagrada tentando sair do presídio de Catanduvas com uma carta que seria levada aos criminosos. A advogada rasgou o papel e foi presa. Ao remontar a carta, a PF concluiu que dava conta de crimes praticados e de informações sobre o extermínio de criminosos de facções rivais.

Além disso, duas mulheres foram presas em Catanduvas, em novembro de 2007, por serem acusadas de levarem e de trazerem mensagens de criminosos dos presídios de Cataduvas e de Campo Grande (MS). Uma das mulheres foi presa ao desembarcar de um ônibus que vinha da capital do Mato Grosso do Sul, local para onde Luis Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, havia sido transferido quatro meses antes.

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