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A Polícia Militar (PM) está treinando oficiais de todas as unidades da corporação para saber como agir em situações de alto risco, como abordagens a suicidas e o combate a terroristas ou a assaltantes que fazem reféns. Nessa semana inteira, 33 oficiais da PM participam de um curso na Academia Militar do Guatupê, em São José dos Pinhais, para aprender técnicas internacionais de ação em uma ocorrência de risco elevado. Outras oito pessoas também participam do treinamento, como representantes do Corpo de Bombeiros, do Exército, da Aeronáutica, da Guarda Municipal de Curitiba e da Receita Federal.

O coordenador do curso, tenente Marco Antônio da Silva, negociador em situações de risco do Comando de Operação Especial (COE) da PM, afirma que a intenção é treinar ao menos um oficial de cada batalhão da PM. Assim, esse oficial transmitirá o conhecimento aos outros colegas.

Segundo Silva, as técnicas de ação em alto risco são ensinadas no curso de treinamento de oficiais da PM. No entanto, as técnicas evoluem e nem todos os policiais que passaram pelo curso se atualizam.

Representantes de outros órgãos participam porque de alguma forma também lidam com a segurança pública. O inspetor Airton Sebastião Machado, da Guarda Municipal, afirma ser importante receber tal treinamento para poder controlar as situações com as quais possam ter contato.

O tenente Silva explica que a PM tem grupamentos especializados para agir nas situações críticas. No entanto, muitas vezes a primeira abordagem é feita pelo policial de rua. "O ideal é que todo policial saiba fazer essa abordagem", considera.

Um exemplo é o caso de suicidas. Basicamente, o papel do policial que faz a primeira abordagem é tentar baixar o estresse do suicida e evitar que alguém tente se aproximar dele.

Já em ações terroristas com reféns, os especialistas devem ser chamados o mais rápido possível. "O terrorista tem uma motivação diferente do assaltante. Ele age por política, por ideologia, pela religião. Quer divulgar sua causa", aponta Silva.

O tenente orienta ainda a população civil a não tentar intervir nas situações de risco. "O cidadão comum deve sim chamar a polícia o mais rápido que puder".

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