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O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, afirmou que os policiais militares poderão usar balas de borracha durante protestos. A afirmação foi feita durante o anúncio de criação de uma força-tarefa para identificar vândalos infiltrados em manifestações.

As balas de borracha estavam proibidas desde a onda de protestos ocorrida em junho, quando várias pessoas foram feridas, inclusive uma jornalista da Folha de S.Paulo, atingida na região do olho na ocasião.

Na segunda-feira (07/10), um novo protesto que começou de forma pacífica, em apoio aos professores da rede municipal do Rio, terminou em vários atos de vandalismo na região central da capital paulista. Ao todo, houve 14 pessoas foram detidas, sendo que cinco continuam presas.

Após o ato, o secretário e o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Márcio Fernando Elias Rosa, anunciaram na tarde de hoje a criação da força-tarefa, que terá seis promotores, delegados e membros da Polícia Militar.

"Esse grupo [força-tarefa] tem como missão impedir que uma minoria de baderneiros atrapalhe o livre direito democrático de manifestação", disse Grella. O grupo se reuniu hoje no Fórum da Barra Funda para traçar como irá agir.

Pela manhã, Geraldo Alckmin (PSDB) havia dito que as manifestações com violência ocorridas ontem "passaram do limite" e que "tomará medidas enérgicas". O tucano havia dito que a polícia vai agir com mais rigor para cumprir a lei na proteção das pessoas e acelerar as investigações para apontar os culpados pela depredação.

Entre os manifestantes de ontem que continuam presos está um casal autuado por dano ao patrimônio, vandalismo e crime contra a segurança nacional e outras três pessoas autuadas por roubo. As nove pessoas libertadas assinaram um termo circunstanciado por dano ao patrimônio, que é considerado um crime menor.

Além disso, sete pessoas foram feridas, sendo quatro PMs. Uma das vítimas é um tenente que foi atingido por uma bola de aço no rosto. Segundo a polícia, ele corre risco de ficar cego.

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