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Delegado Antônio Donizete Botelho afirma que Almir Soares é o autor das mortes de três pessoas de uma mesma família em Marechal Cândido Rondon

O policial militar Almir Soares, preso como principal suspeito do assassinato do vendedor Euclides Henrique Erzen, 37 anos, da filha dele, Bruna Immich Erzen, 12 anos, e do sobrinho, Bruno Immich Catalan, de 2 anos, na cidade de Marechal Cândido Rondon, Oeste do Paraná, já era investigado pelo Serviço Reservado da Polícia Militar, como revelou o capitão José Novach da Polícia Militar em reportagem veiculada pela RPC-TV nesta terça-feira (3).

O capitão explicou que Soares, que trabalhava na corporação há 25 anos, começou a levantar suspeitas quanto ao comportamento dele há cerca de um ano. "Na metade de 2008, ele foi flagrado por porte ilegal de arma e na sequência, no final do ano, foi indiciado no Conselho de Disciplina com um processo para verificar se ele teria condições de permanecer na corporação", afirmou Novach ao Paraná-TV.

As investigações do caso estão praticamente concluídas, segundo o delegado Antônio Donizete Botelho, que afirmou que a morte do vendedor foi um acerto de contas e que os dois, vítima e assassino, estariam envolvidos com contrabando de eletrônicos e tráfico de drogas. "A vítima devia para o acusado uma certa quantia de dinheiro e, em virtude deste não pagamento, vinha fazendo ameaças de morte", contou Botelho.

Estão também presos sob a suspeita de cumplicidade na ocultação dos cadáveres o irmão de Soares e um tio dele. Além disso, o sobrinho do PM, um adolescente de 17 anos, é suspeito de ajudar a carregar os corpos das vítimas, que foram mortas no dia 24 de janeiro. As crianças tiveram os corpos encontrados na quinta (29) e o vendedor na sexta (30), todos em plantações de Rondon. A família tinha saído de Pato Bragado, município distante cerca de 20 km de Rondon.

Na segunda vez que falou à polícia, Soares tentou culpar o sobrinho pelo crime. Ele afirmou que o sobrinho chegou em casa quando ele discutia com Erzen e atirou nas três vítimas para defender o tio. O delegado Botelho afirmou que a versão contada pelo policial não tem respaldo nas provas e nas perícias técnicas da investigação.

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