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O PMDB do Paraná não vai lutar na Justiça Eleitoral pela aliança com o PSDB local, na composição da chapa que concorre ao governo do Estado. O advogado do partido do governador Roberto Requião, Guilherme Salles Gonçalves, disse na tarde desta quarta (9) que não irá recorrer, junto ao Tribunal Superior Eleitoral, da decisão do TRE-PR anunciada nesta terça (8), que anulou a coligação PMDB-PSDB. O PMDB teria até as 19h da próxima sexta-feira (11) para pedir a suspensão da decisão.

Isso não significa, no entanto, que o partido desistiu de brigar pela aliança com os tucanos no Paraná. A quarta-feira está sendo de muitas costuras políticas entre os que querem a aliança e os que preferem uma "chapa pura" do PMDB. Para alcançar uma solução, líderes peemedebistas que querem a composição estão recorrendo ao presidente nacional do PSDB, Tasso Jereissati. A intenção é fazer com que o partido tucano consiga equacionar a questão nacionalmente.

Em reunião de lideranças da campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) à presidência, nesta manhã, em Brasília, o deputado Moreira Franco (PMDB-RJ) apresentou a proposta de que o governador paranaense e candidato à reeleição Roberto Requião oficializaria apoio a Alckmin. Com isso, não seria mais necessário vetar a coligação entre PSDB e PMDB no estado.

O deputado Dobrandino da Silva, presidente do PMDB do Paraná, já havia afirmado que em sua opinião, o partido não recorreria da decisão do TRE-PR. "Só toleramos o PSDB por respeito ao Hermas Brandão (tucano candidato a vice de Requião na coligação com o PMDB)", declarou.

Até o final da tarde desta quarta (9), o partido do governador Requião deve anunciar uma posição oficial sobre o assunto.

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