SÃO PAULO - O Conselho de Disciplina da Polícia Militar do Rio de Janeiro decidiu expulsar da corporação o cabo William de Paula e o soldado Elias Gonçalves da Costa Neto, envolvidos na morte do menino João Roberto Amorim, de 3 anos, que há seis meses teve o carro onde estava com a mãe e o irmão metralhado. A resolução saiu no Boletim da PM na última semana. Segundo a corporação, a decisão foi tomada pelo comandante-geral, coronel Gilson Pitta.
No boletim consta que Alessandra Amorim Soares, mãe de João Roberto, estava com seus dois filhos em seu carro na Tijuca (zona norte), quando teve o veículo atingido por vários tiros disparados por policiais. O advogado de Paula, Maurício Neville, entrou com ação para tentar anular a medida, na Vara de Fazenda Pública.
Em dezembro, o cabo foi condenado a sete meses de prisão por envolvimento no caso, mas absolvido pela morte do menino. Apesar disso, a PM tem autonomia de puni-lo administrativamente e expulsá-lo.
Após o julgamento, o PM foi solto do Batalhão Especial Prisional, onde estava detido, e voltou ao trabalho. Na ocasião, o governador Sérgio Cabral (PMDB) não se conformou com a decisão "Espero que a PM puna", disse.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião