O que move essas pessoas que continuam no basquete?
Quem ama o esporte não para. O corpo e o cérebro precisam se exercitar, precisam de movimento. A prática esportiva dá agilidade física e intelectual. Isso sem contar o aspecto social que também é importante. E o senhor? O que o faz estar à frente da Associação, mesmo atarefado com o hospital?
Ser médico é a minha profissão. Empresário por contingência. Desempenho minhas atividades profissionais com a mesma paixão que tenho pelo basquete, esporte que pratico há mais de 50 anos, ou desde os 10 anos. Que tipo de lições esses senhores podem dar a quem é mais jovem e também a quem tem a mesma idade (casa dos 60), mas que nada praticam?
A alegria de estar na quadra com os amigos, o sabor de subir no pódio, de receber uma medalha, de compartilhar. Até uma pelada é motivo de comemoração. Qualquer atividade é válida desde que você se sinta bem. Pode ser uma caminhada ou esporte de competição. O importante é manter o corpo e a mente em atividade. O que o senhor acha sobre preservar a memória de ícones esportivos como Maria Ester Bueno (tênis), Maria Lenck (natação) e Mayr Facci, por exemplo?
A história de um país é preservada pela memória, e as pessoas são as peças-chave dessa história.
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