Fernando de Souza Cândido, também conhecido como Meleca, de 22 anos, foi preso na noite de segunda-feira na Vila Iguape, no Boqueirão, em Curitiba. Ele estava com a prisão preventiva decretada e sendo procurado por policiais de várias delegacias, acusado de três homicídios. O último deles teve como vítima a namorada de Fernando. No dia 26 de julho, o corpo de Flávia Michele Alves, de 26 anos, foi encontrado mutilado próximo de um trilho de trem no Parque Náutico do Iguaçu, no bairro do Boqueirão.
Cândido confessou o crime e também disse ter degolado com uma faca um outro homem. De acordo com Selma Braga, delegada titular do 7.º Distrito Policial, onde ele está preso, Cândido é acusado de outro homícidio, o de uma mulher asfixiada e encontrada na região. Ele nega ter cometido o crime. Cândido também é suspeito de praticar inúmeros furtos e roubos.
"Ele já estava sendo procurado faz algum tempo, mas no bairro imperava a lei do silêncio, provavelmente a comunidade estava escondendo ele", diz Selma. Cândido conta que espancou Flávia a pauladas até a morte e "só depois" colocou o corpo dela sobre o trilho de trem, com a intenção de que ela não fosse reconhecida. "Eu não deixei ela viva no trilho, ela já estava morta. O cabelo enroscou no trilho de trem e resolvi deixá-la ali mesmo", conta ele. "Ela disse que ia me matar, me ameaçou, e então eu matei ela", completa.
Partes do corpo de Flávia tiveram de ser recolhidas por peritos do Instituto de Criminalística no local do crime para que ela fosse reconhecida. Apesar da estranha naturalidade com que fala da história da morte da namorada, a polícia diz que Cândido não tem problemas mentais. Segundo Selma, ele é usuário de crack.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião