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A Polícia Civil de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, investiga a "máfia dos atestados". Há cerca de um mês, boletins de ocorrências registrados por alguns médicos da cidade davam conta que atestados médicos falsificados estavam sendo usados para a justificativa de faltas ao trabalho de empregados de algumas empresas de Ponta Grossa. Cada atestado, segundo a Polícia Civil, era vendido por R$ 10.

Os atestados continham os carimbos com o registro do Conselho Regional de Medicina (CRM) dos médicos vitimados pela quadrilha de falsificadores. Um dos médicos que teve o carimbo falsificado disse à Polícia Civil que a assinatura do documento estava diferente da utilizada por ele.

O delegado do caso, Maurício Souza da Luz, disse nesta segunda-feira (18) que não pode adiantar muitas informações para não comprometer as investigações, que já estão em sua fase final. Mas, confirmou que os envolvidos na fraude vão responder criminalmente por falsidade ideológica e uso de documentos falsos.

Pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), de 1943, o empregado que falta ao trabalho e apresenta atestado médico não tem o dia descontado na folha de pagamento.

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