Um capixaba foi preso pela Polícia Civil do Rio Janeiro após chegar com 1.250 comprimidos de ecstasy, na madrugada de sábado (30). A prisão do traficante revelou o esquema de uma quadrilha que usava redes sociais como o Facebook para vender drogas, principalmente para jovens de classe média. O delegado Diego Yamachita, titular da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (Deten) do Espírito Santo, disse que o comércio de drogas pela internet está cada vez mais comum.
De acordo com o delegado, a polícia está investigando outros casos no Espírito Santo. "Nós já criamos alguns perfis falsos para nos infiltrar na rede e descobrir os traficantes. Na maioria das vezes, eles usam os mais variados sites de relacionamento. Orkut, Facebook, MSN e outros", destacou Yamachita.
O titular relembrou a prisão de um traficante, no dia 18 de julho, que atendia seus "clientes" em um apartamento alugado, no bairro Itapoã, em Vila Velha. O carioca Leonardo Silva de Sá Barreto, de 28 anos, confessou a comercialização de vários materiais entorpecentes. "Ele usava as redes sociais para propagar o seu material", disse Diego Yamachita.
O delegado contou o caso de um outro rapaz, na Praia da Costa, em Vila Velha, que vendia uma maconha especial pela internet. A polícia também conseguiu detê-lo. "Os traficantes usam essa ferramenta porque sabem que a classe média tem o acesso fácil. E, até certo ponto, sigiloso", explicou.
