O Departamento da Polícia Civil do Paraná, várias divisões e núcleos da corporação, podem ser despejados de sua sede, localizada no Centro de Curitiba. Duas decisões judiciais proferidas no fim de janeiro determinam que a corporação desocupe o prédio, por atraso no pagamento dos alugueis. A Procuradoria-Geral do Estado (PGE), no entanto, recorreu das decisões.
Localizado na Rua José Loureiro, o imóvel tem 12 andares e, além da cúpula da Polícia Civil, sedia diversos departamentos e grupos administrativos da corporação. Mais de 500 servidores trabalham no local. Todo o arquivo da instituição também permanece no prédio.
De acordo com a assessoria de comunicação do governo do estado, apesar de a Justiça ter dado ganho na ação aos proprietários do imóvel, estes não pediram a execução provisória de sentença. Com isso, abriu-se precedente para que a Polícia Civil possa negociar sua permanência no prédio. Paralelamente, a PGE entrou com recursos junto ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), visando reverter a decisão.
Por meio de nota, a Secretaria do Estado da Segurança Pública (Sesp) disse que o prédio que atualmente sedia a cúpula da Polícia Civil necessita passar por reforma e revitalização, mas não houve acordo com o dono do imóvel "sobre o reajuste no valor do aluguel, o que está sendo discutido judicialmente". Dentre os problemas estruturais, está o fato de não haver rampas de acesso a deficientes.
A Secretaria acrescentou que a Polícia Civil tem um projeto para mudar de sede, mas a nota também não dá detalhes sobre este plano. Fontes da Polícia Civil informaram extra-oficialmente que a corporação chegou fazer um estudo técnico, que apontava que o valor gasto para alugar o prédio por um período de sete anos seria suficiente para construir uma nova sede, com as mesmas metragens e dimensões.
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