A Polícia Civil de Cascavel, região Oeste, começou a ouvir, na manhã desta terça-feira (6), as testemunhas do atropelamento coletivo em uma lanchonete da cidade que resultou na morte da estudante universitária Thiele de Castro, de 20 anos, na noite de domingo (4). A motorista da caminhonete, a empresária Carmem Regina Germano Ulsefer, de 58 anos, continua internada no hospital Doutor Lima, e ainda não foi presa.
A Polícia Civil aguarda apenas a alta hospitalar de Carmem, já que ela também ficou ferida, para encaminhá-la para a cadeia. O corpo de Thiele foi enterrado na tarde desta segunda-feira em Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba. O atropelamento aconteceu na noite de domingo (4) e a polícia ainda não sabe os motivos que provocaram a tragédia.
O delegado Anderson Castro, que investiga o caso, deve ouvir 20 testemunhas nesta terça-feira, entre elas o dono da lanchonete e o marido da empresária. De acordo com testemunhas, na hora em que a empresária invadiu a lanchonete com a caminhonete, aproximadamente 40 pessoas estavam no local. A mesa de Thiele era a mais próxima do portão e ela foi a primeira atingida.
Na manhã desta terça-feira, segundo reportagem do ParanáTV 1ª edição, ainda não havia sinais de reforma na lanchonete, nem de quando voltaria a ser aberta. Apenas uma faixa de luto estava amarrada ao portão. Na sala de aula onde Thiele iria iniciar o 4º ano da faculdade de Jornalismo, também foi colocada uma faixa de luto. Os colegas fizeram 1 minuto de silêncio para homenagear a estudante.
A polícia investiga a causa da tragédia, que pode ter sido causada por ciúme de Carmem que teria visto o marido, um médico famoso da cidade, com uma amante no local. "A defesa alega que existiam outras pessoas dentro do carro, precisamos ouvi-las e ver a versão delas do fato. No final, temos 10 dias para concluir a investigação, vamos poder dar uma resposta definitiva", afirmou o delegado Castro.
Vídeo:Assista às imagens de como amanheceu a lanchonete em Cascavel
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