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Atualizado em 17/8/2006 às 13h31

A "Operação Dilúvio", deflagrada pela Polícia Federal, ainda não terminou - 30 horas após seu início, às 6h de quarta-feira. A PF ainda está cumprindo mandados em sete estados, entre eles o Paraná. Por questões estratégicas, a PF não informa a cidade nem se os mandados são de prisão ou busca e apreensão.

De acordo com a assessoria da PF em Brasília, a operação ainda acontece no Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco e Espírito Santo. Somente no estado do Ceará, a operação está finalizada. Até as 13h desta quinta-feira, 95 pessoas haviam sido presas: 32 no Paraná - 11 em Curitiba e 21 em Maringá e região, 18 no Rio de Janeiro, 32 em São Paulo, um na Bahia, nove em Santa Catarina, dois no Espírito Santo e um em Pernambuco.

Três buscas ocorreram nos Estados Unidos, sendo duas em empresas e uma em residência. Dois empresários que estariam envolvidos com o esquema foram localizados nos EUA, e serão encaminhados ao Brasil. No período da tarde a PF deve divulgar um balanço final da operação - com número de presos e material apreendido.

Entre os presos, está o candidato a deputado estadual pelo PSB, Giancarlo Schetini de Almeida Torres, 47 anos - detido em Curitiba e que pode ter sua candidatura cassada pelo partido. Além dele, empresários, servidores públicos da Receita Federal e de outros órgãos também foram detidos. (Veja a lista dos nomes das pessoas presas no Paraná)

Durante a operação foram apreendidos, entre outras coisas, carros importados, R$ 1,36 milhão, farta documentação e computadores. Somente na casa do empresário - Aldo Hey Neto, do ramo de informática foram apreendidos U$S 450 mil (R$ 960 mil) em dinheiro, além de jóias e obras de arte. Além do montante, o que chamou a atenção foi um Porshe preto apreendido na casa de Antônio Carlos Lucchesi Filho.

Só em Imposto sobre Importação, o grupo é acusado de sonegar US$ 500 milhões (aproximadamente R$ 1,074 bilhão) nos últimos quatro anos. A Receita ainda não fez cálculos sobre IPI, PIS, Cofins e Imposto de Renda sonegados pela organização criminosa.

Veja os detalhes da operação e como funcionava o esquema suspeito de fraudar importações

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