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A Delegacia de Homicídios já identificou o autor do assassinato do promotor de Justiça Roberto Moellmann Gonçalves Barros, de 39 anos. Apesar de não divulgar a informação de forma oficial, a prisão do assassino é vista como uma questão de tempo para os policiais. "Estamos há 48 horas trabalhando nisso sem descanso e estamos perto", limitou-se a dizer o delegado Aprígio Paulo de Andrade, da Homicídios. A investigação realizada pela polícia confirma a hipótese de que o criminoso seria amigo e freqüentador da casa de Barros, em Curitiba.

A possibilidade ganhou força logo no início da investigação, já que nenhuma porta ou janela da casa tinha sinais de arrombamento. Um vigia que fazia segurança particular na rua do promotor afirma que ele teria chegado em casa por volta das 21 horas de quarta-feira em seu carro. Como não se viu mais ninguém entrar na casa, a possibilidade mais concreta é a de que o assassino estava junto com Barros no carro. As informações obtidas no computador pessoal do promotor, os documentos obtidos na casa e os depoimentos tomados levaram a polícia ao suspeito que, segundo informações obtidas pela Gazeta do Povo, seria um homem de meia-idade, casado e com filhos.

Barros atuava na Vara da Fazenda Pública, Falências e Concordatas de Curitiba e foi encontrado morto por volta das 8 horas da manhã de quinta-feira em sua residência, no bairro Ahú. O promotor foi vítima de uma facada no pescoço e teria morrido no começo da madrugada, sem esboçar reação. Barros foi achado por sua empregada, deitado de bruços no quarto em que a funcionária dormia quando pernoitava no trabalho. De quarta para quinta-feira, ela não dormiu no serviço. Um aparelho identificador de chamadas telefônicas, uma máquina fotográfica, dois aparelhos celulares e uma carteira foram levadas do local. A carteira foi encontrada na tarde de quinta-feira, no terminal de ônibus do Cabral. Segundo a polícia, os objetos foram levados para simular um assalto. O corpo do promotor foi sepultado na manhã de ontem, no Cemitério Santa Cândida.

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