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A Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro já investiga o assassinato do diretor da Penitenciária de segurança máxima Gabriel Ferreira Castilho (Bangu 3), o tenente-coronel da Polícia Militar (PM) José Roberto Amaral Lourenço, como uma morte encomendada e não descartam o envolvimento de presos da facção criminosa Comando Vermelho, que são maioria na unidade. O diretor atuava há quatro anos no sistema penitenciário e tinha fama de "linha-dura".

Lourenço, de 41 anos, foi assassinado quando ia para a o trabalho. Os criminosos, que ocupavam dois veículos, dispararam mais de 60 tiros contra o carro do diretor, que estava sem escolta. Nada foi roubado. Os policiais foram cautelosos ao falar sobre o caso. "Só temos informações preliminares. Vamos ouvir algumas testemunhas e esperar que a população use o Disque Denúncia. O corpo foi levado para o IML (Instituto Médico Legal) e o carro recolhido para uma perícia mais minunciosa", resumiu o delegado da 33ª Delegacia de Polícia, Felipe Curi.

O secretário de Administração Penitenciária, Cesar Rubens Monteiro de Carvalho, esteve no local, mas não quis falar com os jornalistas. Em nota oficial, ele lamentou o assassinato e disse que Lourenço era um "servidor exemplar, que cumpria a lei em sua integridade, um homem sério, corajoso, que exercia a função de diretor de uma unidade de segurança máxima".

Chefes da facção

Em Bangu 3, Lourenço cuidava do setor que abriga cerca de 450 presos, entre eles os 55 encarcerados na galeria B7, considerados o segundo escalão na hierarquia do Comando Vermelho como o chefe do tráfico do Morro do Turano, Ocimar Nunes Robert o Barbosinha; o líder do tráfico na Mangueira, Alexander Mendes da Silva, o Polegar; além de Aldair Marlon Duarte, o Aldair da Mangueira, apontado como o líder dos detentos.

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