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SÃO PAULO, SP - Um professor ganês, que havia conseguido uma bolsa para estudar medicina na Guiana, acabou indo parar em Goiânia por engano.

De acordo com reportagem da TV Globo, Emmanuel Akomanyi, 29, desembarcou em Goiânia no dia 14 de fevereiro e só percebeu que estava no destino errado quando entrou num táxi e mostrou o endereço de uma universidade da Guiana ao taxista, que o informou que ele estava em Goiânia, no Brasil.

“Então, ele [taxista] me mostrou no mapa onde eu estava: Goiânia. E eu disse: ‘Estou perdido’“, conta o ganês.

A confusão começou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, onde o professor havia desembarcado e deveria comprar uma passagem para Georgetown, na Guiana (país vizinho ao Brasil, que faz fronteira com Roraima). Emmanuel pediu a um atendente de uma agência de turismo uma passagem para o local.

Entretanto, o funcionário entendeu “Goiânia” em vez de “Guiana” e emitiu uma passagem para a capital de Goiás.

Emmanuel, que deixou a família em Gana para realizar seu sonho de cursar medicina, havia economizado dinheiro por dois anos para a viagem. Como gastou parte da quantia comprando a passagem errada, ele não tem mais dinheiro para prosseguir viagem e chegar à Guiana. Ele tem apenas R$ 37 e US$ 37 (R$ 106).

Comovidos com a história, funcionários do Aeroporto Santa Genoveva arcaram com as despesas da estada do ganês num hotel simples de Goiânia por alguns dias.

Agora, a dona de casa Lourdes Ricardo ofereceu um quarto de sua casa para o professor se hospedar.

“Tem espaço na minha casa, tem um quartinho desocupado, então eu trouxe ele pra cá, até ver como é que fica”, diz.

Lourdes também iniciou uma campanha para tentar ajudar Emmanuel a seguir viagem. “Eu queria que as pessoas colaborassem também dando dinheiro. Se alguma agência de viagem puder dar uma passagem também, ele iria ficar muito grato”, disse a dona de casa à TV Globo.

AGÊNCIA

Por sua vez, a agência Visão Turismo, responsável pela venda da passagem de São Paulo a Goiânia, informou por meio de nota que todos os seus funcionários falam inglês e que Emmanuel pediu uma passagem para Goiânia, e não para a Guiana.

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