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A licitação das 302 linhas de ônibus de Curitiba foi finalizada em agosto e, no dia 9 de novembro deste ano, a Urbs iniciou a operação já sob o novo regulamento jurídico. Porém, todo o procedimento de escolha das concessionárias, iniciado em dezembro do ano passado, pouco alterou a Rede Integrada de Transporte (RIT). Isso porque as mesmas empresas que já eram permissionárias participaram da concorrência, dividas em três consórcios. As mudanças que ocorreram foram de empresas metropolitanas que substituíram empresas da capital em dificuldades financeiras.

Das 11 viações participantes, seis eram atuais operadoras das linhas de Curitiba. As outras cinco são empresas que já atuam na região metropolitana. Quatro delas compraram as demais empresas de Curitiba. A quinta pertence ao grupo empresarial da família Gulin, que administra cinco das 11 empresas.

O consórcio Pontual é formado pela Glória, Marechal, Mercês e Santo Antônio e ganhou o Lote 1, na região norte da cidade. O consórcio Transbus engloba a Redentor, Araucária e Expresso Azul e atua no Lote 2, na região sudoeste. Já o consórcio Pioneiro, que ficou com o Lote 3 e administra as linhas da região Sudeste de Curitiba, tem a Sorriso, Taman­­daré, São José e CCD (novo nome da Cristo Rei).

A licitação deu direito à exploração das linhas de ônibus por 15 anos, prazo prorrogável por mais 10 anos. A previsão é que as empresas recebam um total de R$ 8,6 bilhões (média de R$ 573 milhões por ano). Em contrapartida, elas pagaram R$ 252 milhões ao mu­­nicípio, a título de outorga. A previsão é que as empresas atendam 1,8 milhão de passageiros em dias úteis.

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