PR mantém tradição de altos índices de vacinação contra pólio e sarampo

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Logo no primeiro dia, a Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomelite, iniciada no último sábado (8), o Paraná superou a marca de 200 mil doses de vacinas aplicadas contra a poliomielite e o sarampo (tríplice viral, que protege também contra caxumba e rubéola). A expectativa da Secretaria da Saúde (Sesa) é vacinar, até dia 28 de novembro, quando a campanha é encerrada, 657.284 crianças com idade entre seis meses e cinco anos incompletos, que devem receber a vacina contra pólio; e 580.213 crianças com idade a partir de um ano até cinco incompletos a serem vacinadas contra o sarampo.

Para atender essa demanda, 2,5 mil postos de saúde oferecerão as vacinas gratuitamente a partir das 7 horas até 18 horas, de segunda à sexta-feira. Os pais que ainda não levaram seus filhos podem comparecer à unidade de saúde mais próxima munidos da carteira de vacinação da criança. Em caso de perda, é providenciada uma carteira provisória e, depois, os pais devem resgatar o histórico de vacinas para a emissão da versão definitiva do documento.

Em Curitiba, de acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), até hoje ao meio-dia, foram aplicadas 26.208 doses contra poliomielite, o que representa 25,46% da meta municipal; e 22.260 doses da tríplice viral, correspondendo a 24,6% da meta. Até o fim da campanha, a SMS estima que 103.054 crianças recebam a vacina contra pólio e 93.514 a imunização contra sarampo, caxumba e rubéola.

As vacinas são aplicadas em 109 unidades de saúde, entre 7 e 18 horas; nas unidades Ouvidor Pardinho, Camargo (Cajuru), Eucaliptos (Boqueirão), Bairro Alto (Boa Vista), Oswaldo Cruz (CIC), Vila Guaíra (Portão), Bairro Novo, Concórdia (Pinheirinho), Santa Felicidade, Monteiro Lobato (Pinheirinho) e Pilarzinho, a aplicação é feita até 21h30.

Cobertura vacinal deve estar em dia

A ida ao posto de saúde é também uma boa oportunidade para atualizar as vacinas em atraso – não há contraindicação na aplicação de mais de uma dose. "É sempre importante manter o esquema vacinal atualizado. Se houver alguma pendência, a criança pode tomar a vacina na hora", explica João Luis Crivellaro, coordenador do Programa Estadual de Imunização.