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O secretário municipal de Controle Urbano de São Paulo, Orlando Almeida, disse neste sábado (24) que pediu interdição da obra no shopping SP Market, na Zona Sul da cidade, onde houve desabamento parcial no início da tarde. Peritos da Polícia Civil avaliaram causas do acidente. A contrutora terá de pedir a liberação da obra à Subprefeitura de Santo Amaro após a conclusão do laudo pericial. Também caberá à construtora a retirada dos escombros.

Almeida disse que o construtor pediu autorização para reforma com aumento de área. O secretário só poderá confirmar na próxima segunda-feira se o pedido foi deferido. Dois cães farejadores ajudaram os Bombeiros a procurar sobreviventes. As buscas foram encerradas por volta das 17h30. O delegado Fernando Schmidt, da Delegacia de Polícia de Proteção ao Cidadão, disse que vai instaurar inquérito para investigar o caso como acidente de trabalho.

O major Átila Gregório Ribeiro, que coordena as operações no local do desabamento, disse que quatro pessoas ficaram feridas: as vítimas foram encaminhadas aos prontos socorros Santo Amaro, São Paulo, e do Hospital Regional Sul.

O major afirmou que 30 operários trabalhavam no local quando, às 13h24, a laje cedeu lentamente. O Corpo de Bombeiros enviou 16 carros e 45 homens para atender à ocorrência. O major afirmou que o acidente poderia ter sido mais grave. Para ele, o local ainda oferece risco e deve ser isolado.

O acidente ocorreu quando desabou uma estrutura de ferro, de aproximamente 400 metros quadrados, segundo a Globo News.

O trabalho de resgate se encerrou pouco mais de uma hora depois do acidente, informou o Corpo de Bombeiros.

Mesmo após o acidente, as telefonistas do SP Market informaram que o movimento no shopping era normal na tarde deste sábado.

O agente de viagens Anderson Diniz, que trabalha no SP Market, disse que escutou um barulho forte de "tábuas e ferros" caindo. Logo depois, segundo ele, houve uma "correria de seguranças". "Foi um estrondo, mas agora está tranquilo. O movimento é normal", contou.

O gerente de um supermercado que fica ao lado das obras disse que, após o acidente, a loja continuou funcionando normalmente. Segundo ele, o supermercado teve somente de fechar uma das saídas, que dá acesso ao local do acidente.

"Deu para ouvir bastante [o desabamento]. A impressão é que era uma implosão. Todo mundo correu para olhar, mas logo os bombeiros pediram para a gente sair", disse o funcionário, que não quis se identificar.

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