
Foi lançado, nesta terça-feira (1º), o edital para o credenciamento de aterros sanitários particulares que devem receber o lixo de Curitiba e outros 19 municípios da região metropolitana a partir do mês de novembro, quando o aterro da Caximba, no sul da capital, deve encerrar as atividades.
A contratação de aterros privados, sem licitação, foi apresentada no início do mês de maio pelo Consórcio Intermunicipal para Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos como uma solução temporária para a falta de um local de destinação para os resíduos. A licitação para a escolha da empresa ou do consórcio que vai operar o sistema que vai substituir a Caximba está parada na Justiça.
De acordo com a Prefeitura, o credenciamento tem prazo de 30 dias. A exigência principal é que as empresas interessadas apresentem uma licença de operação até outubro deste ano. Os locais devem estar aptos para receber as 2,4 mil toneladas de lixo produzidas diariamente em Curitiba e região.
Reportagem publicada na Gazeta do Povo mostrou que dos quatro aterros em instalação ou operação na RMC, apenas o da Estre Ambiental, de Fazenda Rio Grande, tem capacidade para receber esta quantidade de lixo. No entanto, a área da empresa está a menos de 500 metros de algumas residências, o que desrespeita normas estaduais. Os outros três aterros têm capacidade inferior e também esbarram na legislação.



