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Curitiba

Preso homem que ateou fogo em paciente psiquiátrico

Marco Aurélio Cardoso confessou envolvimento no crime, que matou Carlos Rodrigo Moscalieski Reis. Os dois eram pacientes do Hospital Psiquiátrico Bom Retiro

A Delegacia de Homicídios de Curitiba deu por encerrada as investigações do caso que motivou a morte, por queimadura, do paciente do Hospital Psiquiátrico Bom Retiro Carlos Rodrigo Moscalieski Reis, 31 anos, no fim do mês de novembro. O incêndio, motivado por desavenças, foi criminoso e cometido por dois colegas de Reis, um dos quais havia sido preso em novembro.

O segundo envolvido, Marco Aurélio Cardoso, 24 anos, foi detido no dia 22 deste mês. A prisão foi divulgada nesta semana. Cardoso prestou depoimento e confessou a participação no ateamento de fogo contra à vítima. Ele tinha um mandado de prisão em aberto, fato desconhecido do hospital.

A briga com a vítima começou após Cardoso ter levado um soco no nariz, após uma discussão. Ele alegou que Reis era violento e costumava pegar pertences dos colegas, inclusive comida. Após a briga, Reis foi contido por enfermeiros, sedado e amarrado na cama. A partir daí, outros pacientes teriam tramado a morte do colega.

As investigações levaram à DH a prisão de Diego de Castro Neves, 23 anos, no dia 16, em Matinhos, no litoral do Paraná. O rapaz havia fugido do hospital no dia seguinte do crime. No depoimento, ele conta que os internos foram à enfermaria do hospital e furtaram um frasco de álcool. O líquido inflamável teria sido usado para atear fogo na cama. Na época, o interno alegou que somente tinha visto o crime, mas não participado dele.

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