Terminou no final da tarde desta terça-feira (20) um motim de presos que durou quase 20 horas na delegacia de Imbituva, na região dos Campos Gerais. Eram 55 presos amotinados desde segunda-feira (19) na unidade superlotada. Eles ocupavam um espaço na delegacia planejado apenas para oito pessoas.
De acordo com o presidente da OAB de Prudentópolis, Fernando Deneka, que acompanhou o motim, os presos reclamaram de comida e da água servida. Na lista de reivindicações estavam: salsicha, pudim de chocolate e refrigerantes de determinadas marcas.
Mas essas reivindicações não convenceram nem o delegado da cidade nem Deneka. Segundo o advogado, a suspeita da polícia é que a ação dos presos foi uma retaliação ao rigor estabelecido pelo delegado local. "Nas últimas semanas, foram realizadas ações de revista, onde apreenderam droga. A gente acredita que, pelo rigor, os presos se rebelaram", explicou Deneka.
Ele ainda informou que a cadeira está interditada para receber novos presos desde novembro. Representantes da Justiça e do Ministério Público estiveram no local para colaborar com a negociação.
Segundo Deneka, a Polícia Militar de Irati e a Polícia Civil de Ponta Grossa estiveram no local hoje também para assumir o caso e negociar com os presos.
Procurada, a Secretaria de Estado da Segurança Pública informou que não considerou o fato uma rebelião, mas um princípio de tumulto, já que não houve reféns.
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