
As atenções estão voltadas para a corrida republicana depois que a elite do partido declarou guerra contra Donald Trump, o magnata do ramo imobiliário de 69 anos que já atrai eleitores com seu discurso contra os imigrantes e o livre mercado, uma enorme quantidade de insultos, ataques contra minorias e deboches políticos.
A elite do Partido Republicano teme que uma candidatura do magnata entregue as eleições de novembro de bandeja a Hillary Clinton, ou pior, abale para sempre os fundamentos do centenário partido de Abraham Lincoln.
Nas primárias de sábado (5), apenas Cruz, o senador do Texas, teve vitórias sobre Trump, em Maine e Kansas. Trump venceu na Luisiana e no Kentucky, mas Cruz teve mais delegados no total.
Antes de domingo, Trump tinha 382 delegados, frente a 300 de Cruz.
O candidato republicano deve ter 1.237 delegados. Caso contrário, será preciso uma convenção “negociada”, com várias rodadas de votação entre os delegados, algo que não é visto em décadas e que poderia deixar Trump de fora.
Democratas
Em um discurso no sábado (5) em Detroit, Hillary Clinton pareceu deixar de lado sua disputa interna com Bernie Sanders para assumir o papel de eventual candidata democrata e herdeira legítima do governo de Barack Obama.
“Não podemos permitir que tomem a Casa Branca e mantenham [a maioria] no Congresso. Vão destroçar todo o progresso que conquistamos com o presidente Obama”, disse em referência aos republicanos.
Mas, impulsionado por suas vitórias em Kansas e Nebraska, Sanders rejeitou essas especulações e afirmou ter um “caminho em direção à vitória” para conquistar a indicação.
“Estamos vencendo em todo o país, geograficamente estamos bem. Temos um caminho em direção à vitória”, disse ao canal ABC.



