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Bernie Sanders debateu com Hillary Clinton no domingo (6). | Scott Olson/AFP
Bernie Sanders debateu com Hillary Clinton no domingo (6).| Foto: Scott Olson/AFP

As atenções estão voltadas para a corrida republicana depois que a elite do partido declarou guerra contra Donald Trump, o magnata do ramo imobiliário de 69 anos que já atrai eleitores com seu discurso contra os imigrantes e o livre mercado, uma enorme quantidade de insultos, ataques contra minorias e deboches políticos.

A elite do Partido Republicano teme que uma candidatura do magnata entregue as eleições de novembro de bandeja a Hillary Clinton, ou pior, abale para sempre os fundamentos do centenário partido de Abraham Lincoln.

Nas primárias de sábado (5), apenas Cruz, o senador do Texas, teve vitórias sobre Trump, em Maine e Kansas. Trump venceu na Luisiana e no Kentucky, mas Cruz teve mais delegados no total.

Antes de domingo, Trump tinha 382 delegados, frente a 300 de Cruz.

O candidato republicano deve ter 1.237 delegados. Caso contrário, será preciso uma convenção “negociada”, com várias rodadas de votação entre os delegados, algo que não é visto em décadas e que poderia deixar Trump de fora.

Democratas

Em um discurso no sábado (5) em Detroit, Hillary Clinton pareceu deixar de lado sua disputa interna com Bernie Sanders para assumir o papel de eventual candidata democrata e herdeira legítima do governo de Barack Obama.

“Não podemos permitir que tomem a Casa Branca e mantenham [a maioria] no Congresso. Vão destroçar todo o progresso que conquistamos com o presidente Obama”, disse em referência aos republicanos.

Mas, impulsionado por suas vitórias em Kansas e Nebraska, Sanders rejeitou essas especulações e afirmou ter um “caminho em direção à vitória” para conquistar a indicação.

“Estamos vencendo em todo o país, geograficamente estamos bem. Temos um caminho em direção à vitória”, disse ao canal ABC.

Tortura

Menos de 48 horas depois de dizer que, caso fosse eleito presidente, nunca instruiria militares a desobedecerem a lei, o pré-candidato republicano Donald Trump voltou a defender o uso da tortura. Evitando uma contradição, explicou: quer que a prática seja legalizada. Trump já havia dito que era a favor do waterboarding (técnica que simula afogamento) em duas ocasiões, no passado.

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