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Presidente da Associação Brasileira de Empresas de Transporte Aéreo (Abetar), Apostole Chryssafidis afirma que os problemas encontrados no Aeroporto Afonso Pena se repetem em todo o Brasil. "É exatamente a mesma realidade de Guarulhos, Congonhas ou do Galeão", diz. Para Chryssafidis, a falta de estrutura dos aeroportos é um desafio a ser resolvido da forma mais ágil possível, independentemente da realização da Copa. "Todo o sistema se estrangula se não ocorrem melhorias. Só que essas obras não são feitas da noite para o dia", afirma.

Conforme Chryssafidis, além do aeroporto, é preciso ter o controle e planejamento do entorno por parte do município. "É preciso observar as vias de acesso e outros pontos estratégicos", diz. Muitos aeroportos, como Congonhas, sofrem com a construção de prédios próximos, o que dificulta a execução de manobras pelos pilotos e aumenta o risco em caso de erros. "Se não houver gerência, as áreas são invadidas e se transformam em pequenos centros urbanos", explica. "No Galeão, no Rio de Janeiro, temos um lixão ao lado do aeroporto. É um atestado de incapacidade do município", acrescenta.

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