O professor e engenheiro eletrônico Durval Sartori Júnior, 39 anos, foi preso na sexta-feira, dia 28, no Imirim, zona norte da capital paulista, inaugurando em São Paulo a fase de combate à pornografia infantil no Brasil.
Ele foi enquadrado na nova Lei 3773/2008, que transforma em crime o armazenamento de imagens de sexo envolvendo adolescentes, em vigor desde quarta-feira, dia 26 de novembro.
Após 30 dias de investigações, a partir de uma denúncia de uma estudante de 17 anos, de que seu computador estava sendo monitorado, os policiais da Delegacia Meios Eletrônicos do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic) descobriram o programa keylogger instalado no equipamento do professor.
Esse software permitia que o professor acompanhasse tudo o que era digitado no teclado da adolescente.
Foram apreendidos cinco CPUs no local. No primeiro equipamento encontraram arquivos de fotos de crianças nuas e adolescentes mantendo relações sexuais. A equipe também deteve o pai de Júnior, o aposentado Durval Sartori, de 69 anos. Ele mantinha no imóvel uma espingarda calibre 16 e uma carabina calibre 22 sem documentação.
-
Ato de Bolsonaro no Rio reforça reação à censura e busca união da direita nas urnas
-
Entenda o papel da comissão do Congresso dos EUA que revelou os pedidos sigilosos de Moraes
-
PF usou VPN para monitorar publicações de Rodrigo Constantino no exterior
-
Brasileiro é o maior pagador de impostos do Paraguai: “É fácil de entender e mais barato”
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião