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Professores e servidores de escolas municipais de Curitiba decidiram entrar em greve na próxima quarta-feira por tempo indeterminado. A decisão foi tomada na quinta-feira à noite em reuniões promovidas pelo Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac) e pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc).

No último dia 29, a prefeitura anunciou um reajuste de 10% nos salários dos cerca de 10,5 mil professores e mais uma gratificação de pelo menos R$ 275 mensais do Programa de Produtividade e Qualidade, de acordo com critérios da Secretaria Municipal de Educação – docentes com regime de 40 horas, por exemplo, vão receber R$ 550.

Os sindicalistas, no entanto, alegam perdas salariais de 14,8% e exigem que o aumento alcance no mínimo esse valor. Segundo o Sismmac, como a Secretaria de Educação não apresentou novas propostas em negociações feitas com representantes dos sindicatos, a categoria decidiu optar pela greve.

Além do acréscimo nos salários, os professores querem que a prefeitura melhore as condições de trabalho, reformule o plano de carreira e que o órgão responsável pelo atendimento de saúde dos servidores municipais não seja privatizado.

Outro lado

A prefeitura de Curitiba garantiu que nenhum dos 10,5 mil professores das escolas municipais recebe menos de R$ 1.199,64 para uma jornada de 20 horas. Conside­rando que o valor do piso estipulado pelo Ministério da Educação (MEC) para uma jornada de 40 horas é de R$ 1.451, o salário dos docentes curitibanos é R$ 474,14 maior que o mínimo previsto. Os sindicatos consideram, porém, que a quantia divulgada pelo MEC é apenas orientativa para cidades mais pobres, o que não é o caso de Curitiba.

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