Até o final do semestre, o Paraná deve ter um programa estadual de complementação de renda para 30 mil famílias em vulnerabilidade social, atendidas pelo Programa Família Paranaense. As famílias contempladas receberão R$ 36 mensais, de maneira integrada ao benefício federal do Bolsa Família, por, no máximo, dois anos. A expectativa é que R$ 13 milhões em recursos do tesouro sejam transferidos em 2013, valor que deve subir para R$ 44 milhões no próximo ano.
A coordenadora do Programa Família Paranaense, Letícia Reis, explica que o objetivo é buscar a emancipação dos beneficiados, por meio da participação de 18 secretariais estaduais, que coordenam ações nas áreas de saúde, educação, segurança alimentar, habitação, agricultura, assistência social e trabalho. "As famílias são acompanhadas por até dois anos, e ao longo deste período devem ser capazes de estabelecer relações mais positivas com o mundo do trabalho, com a comunidade e entre os membros familiares."
Letícia recorda que as famílias prioritárias são classificadas por meio do Índice de Vulnerabilidade Social das Famílias (IVF), elaborado pelo governo estadual a partir do cruzamento de 19 variáveis contidas no cadastro único. Já os 130 municípios onde será iniciado o programa de complementação de renda são os que assinaram um termo de compromisso com a Secretaria da Família e Desenvolvimento Social, nesta semana. Durante o programa, as famílias serão acompanhadas por um comitê local, e devem ser atendidas em demandas como vagas em escolas, alfabetização, cursos de qualificação profissional, melhorias em moradias, acesso a documentação civil básica, inserção nos serviços de assistência social, educação no campo e incentivo à produção agrícola para o autossustento.
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