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Maringá - Por unanimidade, a Câmara de Vereadores de Maringá aprovou a proibição do uso das chamadas "pulseirinhas do sexo" nas escolas públicas e privadas do município. O projeto do ve­­reador Luiz do Postinho (PRP), que teve 13 votos favoráveis, prevê ainda que o acessório não poderá ser vendido ou distribuído para menores de 18 anos e estipula multas e até a cassação do alvará dos estabelecimentos que desobedecerem à lei. As lojas que foram flagradas co­­mer­­cializando as pulseiras serão multadas em R$ 500. Se forem reincidentes, o valor subirá para R$ 1.000. A fiscalização ficará a cargo da administração municipal. A proposta será avaliada hoje em segunda votação. Se for aprovada sem emendas, o projeto seguirá para a sanção do prefeito Silvio Barros (PP). "Isso (o projeto) não vai solucionar o problema, mas vai aproveitar a oportunidade para dar uma maior conhecimento aos pais, professores, inspetores e comerciantes", disse o vereador Luiz do Postinho. Antes mesmo da decisão dos vereadores, as "pulseirinhas do sexo" já haviam sido proibidas nas escolas municipais de Ma­­ringá, que tem cerca de 16.500 matriculados em 43 instituições de ensino. O ofício requisitando a proibição do uso do adereço foi emitido pela Secretaria de Educação no mês passado.

O uso das pulseiras já foi proibido em Londrina, e em Curitiba projeto semelhante foi apresentado na Câmara dos Vereadores. A polêmica surgiu depois que uma menina de 13 anos disse ter sido estuprada por três adolescentes, por usar as pulseiras. O acessório é feito de silicone e tem várias cores, cada uma das quais prevê uma penalidade, que pode ir de um beijo até manter relações sexuais, caso seja arrebentada. O adereço é vendido em comércios de rua, como lojas de R$ 1,99 e de bijuterias.

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