O pronto-atendimento do Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba, continua fechado desde a última sexta-feira (17), em função da greve dos servidores técnico-administrativos. Enquanto isso, a categoria programa manifestações para a próxima semana.
De acordo com a assessoria do hospital, na sexta-feira um comunicado foi enviado para a Secretaria Municipal da Saúde solicitando que os novos pacientes fossem encaminhados para outros hospitais. O atendimento para os que já estão internados no HC e casos de urgência não foi afetado.
Segundo a assessoria do HC, 42 pessoas estavam em greve nesta terça-feira. As cirurgias eletivas procedimentos que não têm caráter de urgência estão sendo canceladas e remarcadas para as próximas semanas. Os pacientes estão sendo comunicados por telefone. Segundo o HC, as consultas no ambulatório não foram afetadas.
Manifestações
Na quinta-feira (30), está programada uma passeata que vai sair do RU Central, na esquina das ruas Amintas de Barros e General Carneiro, às 10h. A caminhada será até Prédio Histórico da UFPR, na Praça Santos Andrade, onde haverá um abraço simbólico ao edifício. Antes da manifestação haverá uma assembleia no RU Central.
Também foi programada uma assembleia na terça-feira (28), no HC. A segunda manifestação está programada para o dia 5 de julho, data de mobilização nacional da categoria. A programação da segunda manifestação ainda não foi definida.
Greve
Os técnicos administrativos do HC, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado na quarta-feira (15).
O HC anunciou na quinta-feira (16) que iria atender somente casos de urgência e emergência durante a greve dos técnicos administrativos
Reivindicações
Os servidores querem a reabertura de 130 leitos no HC, que teriam sido fechados por falta de pessoal.
Além disso, os técnicos administrativos pedem que o governo federal estabeleça e coloque em prática um plano de cargos e salários para a categoria.
Outra reivindicação é o aumento do piso salarial de R$ 1.034 para R$ 1.635, o equivalente a três salários mínimos, e o aumento de benefícios como o vale-alimentação, além da correção de distorções.



