A Justiça decidiu prorrogar para segunda-feira, às 23 horas, o prazo final para que os estudantes deixem a reitoria da Universidade de São Paulo (USP). A decisão ocorreu após reunião na manhã desta sábado (05), no Fórum Hely Lopes de Meirelles, no centro da capital paulista, em que compareceram representantes da reitoria e dos estudantes. A notificação judicial entregue no final da tarde de ontem determinava que os estudantes deixassem o local até as 17 horas de hoje.
Os alunos ocupam o prédio da reitoria desde quarta-feira, em manifestação contra a presença da Polícia Militar na Cidade Universitária e contra processos administrativos envolvendo funcionários da USP. Agora, o estudantes deverão fazer nova audiência para discutir a decisão da Justiça, ainda sem data marcada.
A reitoria declarou que não vai negociar o convênio com a PM. Quanto aos processos administrativos, a USP deverá analisar os casos que ainda não estão na Justiça. A representação da universidade já havia manifestado interesse em discutir as demandas dos manifestantes, desde que eles desocupassem a reitoria.
-
Caminho do impeachment? Semelhanças e diferenças entre as brigas de Lula x Lira e Dilma x Cunha
-
Direita é maior que esquerda no Brasil, mas precisa se livrar do clientelismo
-
Comissão dos EUA que investiga relatos de censura no Brasil pede que Rumble entregue ordens do STF
-
A crucial ajuda americana para a Ucrânia
Maternidade possibilita à mulher aprimorar virtudes ao deixar sentimento de culpa de lado
Decisões do TSE no relatório americano da censura foram tomadas após as eleições de 2022
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Deixe sua opinião