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Brasília – Irritado com as acusações de que o PSB teria usado o Ministério da Ciência e Tecnologia para obter "ganhos eleitorais e financeiros", o presidente nacional em exercício do partido, Roberto Amaral, protocolou no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara um pedido de cassação do deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), sub-relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Sanguessugas. Amaral argumentou que Gabeira feriu o Código de Ética, cometendo abusos e ofensas à legenda. "Não é mais aceitável que a agressão à honra alheia e a partido seja instrumento para arrancar votos", afirmou.

O presidente nacional em exercício do PSB disse que ele apresentou ilações pedindo para que a imprensa investigasse. "As acusações podem e devem ser feitas quando há fundamento. Apenas para ter mais espaço na tevê, espaço no jornal para ter projeção e ter votos, é inadmissível", afirmou.

Amaral disse ainda que, além do pedido de cassação por falta de decoro parlamentar, advogados contratados pela sigla entrarão no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o Gabeira e na Justiça comum com um pedido de indenização pelo desgaste provocado pela declaração dele. "Ele usou o Parlamento, essa casa, como instrumento para obter votos", completou. Assim que protocolou o pedido de cassação no Conselho de Ética, o presidente do PSB foi à sala da CPI entregar uma carta ao presidente da comissão, deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ). Na carta, Amaral declara estar à disposição da CPI para qualquer esclarecimento e diz que o projeto de inclusão digital só foi adotado em março de 2004, quando ele não era mais ministro. Anexou também convênios que foram firmados durante a gestão no ministério.

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