A única prisão de Londrina, Norte do Paraná, que recebe mulheres é o atual endereço de quatro bebês - filhos das detentas. Até um berçário foi improvisado dentro de uma das celas e as crianças dividem espaço com presas doentes, sem isolamento satisfatório.
A prisão, de acordo com reportagem do Paraná TV, está superlotada com 95 presas. A capacidade, ainda segundo a reportagem, é de 35. As crianças devem ficar junto com as mães até completarem quatro meses.
Um dos bebês chegou nesta quinta-feira, com apenas vinte dias. A mãe foi presa por estelionato, mas a maioria das mulheres é acusada de tráfico de drogas.
Além da dificuldade da convivência, a carceragem enfrenta também um surto de doenças. Pelo menos vinte mulheres estão com aids, problemas psiquiátricos, respiratórios e até sarna. E todas elas ficam numa cela ao lado dos bebês, sem qualquer isolamento.
Para piorar a delegacia não tem médico e nesta sexta-feira o judiciário foi comunicado que postos de saúde estão se recusando a receber as presas e as crianças. A cadeia tem ainda cinco mulheres que estão grávidas, uma delas no sexto mês de gestação. Apesar de todas as dificuldades as mulheres preferem ficar com os filhos na cadeia até quando a justiça permitir.
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