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Grupo quer o reconhecimento da área onde vivem como remanecente de um quilombo | Daniel Castellano - Gazeta do Povo
Grupo quer o reconhecimento da área onde vivem como remanecente de um quilombo| Foto: Daniel Castellano - Gazeta do Povo

Cerca de 100 quilombolas estiveram na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Curitiba, nesta quarta-feira (11), para discutir a demarcação de terras no município de Guarapuava, na região central do estado. O grupo quer o reconhecimento da comunidade como descendente de escravos e a posse da área conhecida como Paiol da Telha.

De acordo com a assessoria de imprensa do Incra, não houve ocupação da sede da entidade. O grupo entrou pacificamente e foi recebido pela superintendente do Incra, Cláudia Sonda. A reunião começou por volta das 15 horas e só terminou às 17 horas. No encontro ficou definido que na última semana deste mês, equipes do Incra começarão o cadastramento das famílias que moram na área. Para a regularização dos territórios quilombolas é preciso de laudos antropológicos e agronômicos. De acordo com a assessoria de imprensa do Incra, na área Paiol da Telha falta apenas a visita do engenheiro agrônomo para a elaboração do documento. Também ficou agendada para o final do mês a visita. A última fase do procedimento corresponde à regularização fundiária, com a retirada de ocupantes não quilombolas mediante a desapropriação da terra e a demarcação do território. Ao final do processo, é concedido o título de propriedade à comunidade, que é coletivo, em nome da associação dos moradores da área, e feito seu registro no cartório de imóveis.

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