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Ponta Grossa – Ao lado esquerdo da mesa ocupada pelo novo reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), João Carlos Gomes, estão quatro projetos iniciados por seu antecessor, Paulo Godoy, para buscar recursos em órgãos de fomento. Ao lado direito, ainda está um bloco com capa de couro preto, com o nome de Paulo. A mesa de trabalho é um indicativo que a linha de atuação de Gomes deve seguir: a continuidade deixada pelo antigo reitor.

"Não haverá mudanças radicais. Eu sou da continuidade, do que está dando certo", diz Gomes, que é mestre e doutor em dentística restauradora e já foi reitor da UEPG, entre 1991 e 1994. Depois de um período em transição de 40 dias, Gomes assumiu o posto numa solenidade no Cine Teatro Ópera, na quinta-feira à noite. Ontem, no primeiro dia no cargo, estabeleceu um prazo de três meses para que todas as pró-reitorias e órgãos complementares apresentem um plano de metas para os próximos anos.

Investir em laboratório, cursos de graduação e pesquisas e implantar os primeiros cursos de doutorado serão as prioridades da nova gestão, segundo o reitor. Melhorar o relacionamento entre as pessoas da UEPG é outra meta. "Divergências passadas causaram distanciamento. A universidade não será administrada por este ou aquele grupo, todos conduzirão a gestão." Outras metas são melhorar os salários dos professores a partir de 2007 (os docentes alegam uma defasagem que, desde 1997, oscila entre 30% a 50%) e reabrir o curso de Medicina, fechado em abril de 2003.

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