A preocupação com o desenvolvimento da cana-de-açúcar deu origem à Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro (Ridesa), que passou a atuar a partir da extinção, em 1990, da Planalsucar, que tratava do melhoramento da cultura. Participam deste projeto oito universidades, entre elas a Universidade Federal do Paraná (UFPR).
O professor Edelclaiton Daros, coordenador do Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-Açúcar no Paraná, explica que foram firmados convênios com unidades produtoras, que financiam as pesquisas. Segundo ele, a Ridesa já liberou 34 novas variedades de cana-de-açúcar para plantio. No Paraná, 80% de todo o cultivo são de variedades RB, sigla que identifica aquelas desenvolvidas pelo programa.
De acordo com o professor, o trabalho de melhoramento genético permite o cultivo de variedades precoces (com colheita a partir de abril) e média tardias (a partir de junho e julho). Esta é a grande vantagem: ter uma amplitude de colheita maior.
No Paraná, o trabalho é desenvolvido em duas estações experimentais, localizadas em Paranavaí e em Bandeirantes, além de 5 subestações em unidades produtoras. (VF)
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