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O reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Aloísio Teixeira, acredita que o incêndio que atingiu na segunda-feira (28) o Palácio Universitário, no campus Praia Vermelha, tenha começado a partir de um acidente da restauração da capela do local. A perícia para identificar as causas do incêndio ainda não foi realizada.

Segundo Teixeira, o fogo pode ter se originado de um maçarico, usado nos trabalhos de soldagem. Ele diz que, se for comprovada a negligência da empresa responsável pela restauração, ela será processada.

"Se houver indícios de que houve negligência da empresa, má condução, responsabilidade, nós temos obrigação de processar. É claro que no momento eu tenho que ter cautela com o que eu digo. Antes dos indícios que apontem nessa direção, eu não poderei fazer nada, mas esses indícios virão, seja do inquérito policial que já foi aberto, seja da perícia que tenha que ser feita", disse Teixeira.

Na manhã de hoje, os bombeiros permaneciam na Capela São Pedro de Alcântara e no auditório do palácio, locais atingidos pelas chamas, realizando o trabalho de rescaldo. Cerca de 2,5 mil alunos dos cursos de pedagogia, comunicação social, economia, administração e ciências contábeis estão sem aula. A previsão é que local seja liberado para professores e estudantes depois de quinta-feira (31).

O reitor disse que a universidade toma diversas medidas para evitar esse tipo de acidente. Ele lembrou que, recentemente, foi feita a troca de todos os extintores da instituição.

Teixeira informou que pretende realizar parcerias com empresas para a restauração do prédio histórico. "Já estou em contato com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e também já estou tentando contato com a Petrobras, com o BNDES [Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social], no sentido de fazer uma parceria que nos permita mobilizar recursos para reconstrução imediata", informou o reitor.

Aloísio Teixeira ressaltou que a prioridade no momento é retirar todo o acervo histórico da UFRJ que foi molhado durante o combate às chamas. O combate ao incêndio durou mais de quatro horas e causou um grande congestionamento na região. O fogo atingiu a parte do prédio onde funcionam uma capela, o Fórum de Ciência e Cultura e a Faculdade de Educação. O laudo do Corpo de Bombeiros deve ficar pronto em até dez dias.

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